quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tudo se ressume a dois pressupostos: vive e deixa viver...


Quem assim não age, é contrário, aos princípios da liberdade, que, desde cedo, foi ensinamento, transmitido por pais, e, outros, familiares. Está tudo na memória, basta recorrer a ela, para nos situarmos, perante nós e os demais, que nos rodeiam, nesta enorme família Global. O tempo não pára, por isso, no dia-a-dia, temo-nos de nos adaptar a essa realidade, que tanto pode ser a nossa liberdade como rude cárcere. Respeitar os direitos dos outros, mesmo que não concordando, com suas ideias e ideais, ser flexível, sem deixar de ser crítico, é respeitarmo-nos a nós mesmos e aos que nos cercam. Não tomar nada como garantido, é caminho certo a palmilhar: a isso se chama humildade, pois nada nos é dado à partida, senão sermos nós mesmos, lutando e fazendo do nosso dia-a-dia, o trilho a atingir. Muitos ainda confundem, liberdade de expressão, com expressão de liberdade! Liberdade de expressão: foi o combate ativo, de povos, ante ditaduras, que, por meio, de persuasão e tortura, mantinha longe um povo, de reivindicar seus direitos, que se regia por um bem comum, e, que, com muita luta, alcançaram propósito, pós 25 de Abril. Expressão de liberdade: é julgar que tudo pode ser dito, adquirida essa liberdade, para proveito próprio, alimentando egos, onde o respeito pelos outros, ressume-se à sua insignificância. Altivos se mostram, e, falam à saciedade, toda uma arrozada de palavrões e distanciamento, para com os seus vizinhos e amigos. Dos primeiros pode-se esperar cordialidade, no trato, pois souberam lutar por um bem comum, sofrendo na pele torturas, a bem do que acreditavam. Dos segundos, a entrega ao alcoolismo e às drogas, diz bem de sua condição fraudulenta, não sabendo agarrar, com as duas mãos, a liberdade, que lhes passou despercebida: Esses são os tais que batem nas mulheres, se seu time ganha ou perde, e, depois vão a Fátima dizer de seus pecados, não de livre vontade, mas porque são cobardes, e temem o inferno.